DEMOLIDOR CRÍTICA 3a TEMPORADA



Começo a escrever esse texto depois da notícia dos cancelamentos de Punho de Ferro e Luke Cage, mas também com a esperança de que Heróis de Aluguel aconteça em breve. Na verdade, são rumores, até por que a Disney virá com seu próprio serviço de streaming e está recolhendo tudo que é seu e está espalhado por aí.

E tudo isso calhou com a chegada de Demolidor com sua terceira temporada que começa a partir do final da série Defensores.

Cinco episódios assistidos e espera compensada. Os atores já trazem as dores e lições de seus personagens das temporadas anteriores, eles estão dinâmicos em seu tempo de tela e o começo não enche linguiça. A questão de Matt Murdock (Charlie Cox) com Deus é um dos grandes motes da temporada, mas a seriedade é quebrada e ao mesmo tempo reforçada quando ele está na tela com Irmã Maggie (Joanne Whalley). Alguns dos melhores diálogos estão entre esses dois e torna tudo mais ágil.

O Demolidor é um homem tentando lidar com perdas inclusive com coisa que até não tinha  Longe dos amigos leais e decidindo o que fazer com a missão que tinha assumido ao proteger Hell’s Kitchen. Gravemente ferido e totalmente desacreditado ,mas com o ressurgimento de Wilson Fisk (Vicent D’Onofrio) o desejo de vingança nasce e ele volta para ação.

A série está toda muito bem construída e sempre tem um facho, uma luz, algo vermelho. A fotografia faz com que a ambientação seja primorosa e depois de sermos apresentados a psiquê do Rei do Crime, agora a história nos leva ao “quebrado” Benjamin Poindexter (Wilson Bethel), um homem da lei com problemas sérios no passado que não superou no presente. A cena de Fisk investigando-o, como se entrando na mente dele para saber mais sobre ele é muito boa também. Em preto e branco, depois passando nesse mesmo preto e branco num jogo de luz inteligente.

Apesar das expectativas em cima do possível surgimento do vilão Mercenário – Wilson Fisk ainda é o vilão das reviravoltas, inteligente e ardiloso – a revelação que temos na super bem dirigida sequência na Penitenciária( que levou 12 horas para ser gravada e tem 10 minuto de duração e foi uma negociação tremenda com o estúdio para que se gravasse tudo em um dia sendo que é gravado apenas meio episódio por dia. O protagonista e o dublé se revezaram em cena e toda fez que Demolidor caía no chão, ele pegava sangue cenográfico que ficava estrategicamente no cenário colocava na boca, para expelir quando levava os socos)  faz com que seja o famoso “eita atrás de eita”. Cena maravilhosa, que começa como a já conhecida  a luta no corredor, mas ela toma outro rumo inesperado.

O começo foi de tirar o folego, além de toda expectativa nessa que sempre foi o melhor trabalho da Marvel no Netflix, será muito procurada, mas os fãs podem assistir sem medo, está tudo muito bem feito e na medida para agradar e tirar um pouco do gosto amargo desses cancelamentos.


Postado por (Ximelly Christie)

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